terça-feira, 23 de agosto de 2011

As Crônicas do Barro/Macaxeira

Esta coluna tem o dever de contar tudo aquilo que passa com um estudante no cotidiano. Caso você tenha alguma história que envolva esse bendito ônibus ou alguma aventura que você passou e queira compartilhar, vá na aba contato acima e colabore!


Episódio de hoje:
A Pessoa Só Se Prejudica




Estava chovendo muito e eram sete da manhã. Eu estava apressado, terminando de
arrumar minhas coisas, pois iria pegar uma carona dali a cinco minutos com uma vizinha.
Consegui ficar pronto às 07h04 e saí correndo e me molhando todo, pois não tive tempo
nem de abrir o guarda-chuva. Quando abro o portão da minha casa, eu vejo minha carona
já no fim da rua, virando a esquina. Logo pensei: “A pessoa só se prejudica!”.
Finalmente fechei o portão, tirei o guarda-chuva da bolsa e o abri, caminhando
lentamente para não me estressar, rumo à BR para pegar o ônibus a fim de chegar à
Universidade. Quinze minutos depois, cheguei à BR. A parada de ônibus estava lotada. Os
ônibus passavam e, já lotados, não paravam. Logo pensei: “A pessoa só se prejudica!”.
Finalmente um parou: Barro/Prazeres. Foram dez minutos até que todos da parada
tivessem subido no coletivo. O aperto foi grande, de tal modo que eu não podia nem
levantar meu pé, se não perdia a vaga. Não lembro como é a sensação de nascer, mas tenho
quase certeza que é muito parecida com o momento que a gente tenta descer daquele
ônibus. Eu fui empurrado até ser expulso. Logo pensei: “A pessoa só se prejudica!”.
Às 07h40 cheguei à Estação do Barro e já estava pensando no tamanho da fila do meu
segundo ônibus: Barro/Macaxeira (Via Várzea), porém para minha surpresa havia um
ônibus no terminal, pronto pra sair. Subi no ônibus, fiquei em pé, mas pelo menos estava
nele. Às 08h, horário que iniciavam as minhas aulas, o ônibus saiu. Às 08h01 o ônibus
quebrou. Logo pensei: “A pessoa só se prejudica!”.
Desceram todos do ônibus de volta ao terminal e eu não querendo nem imaginar de que
horas o próximo ônibus iria sair. De repente olhei para trás e notei que todos estavam
subindo de volta no ônibus, gritando: “Pegou, voltou a funcionar!”. E foi aquela correria.
Todos de volta ao ônibus, porém agora eu havia me dado bem, pensei, consegui ir sentado
e ao lado da janela.
Os minutos passavam e eu não chegava à Universidade. Com tanta chuva, o resultado
foram ruas alagadas e um trânsito infernal. Consegui chegar às 09h, não antes de levar dois
banhos no meio da rua. Logo, conclui: “Realmente, a pessoa só se prejudica!”.

Por Oliver

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